Procuro na internet formas de vidas que contemple a grandeza da vida, como intercâmbios intermináveis com resultados produtivos.
Mas o que eu vejo é desalentador. Musicas de baixo escalão, fazendo o maior sucesso, diminuir a imagem da mulher para ser um objeto. O amor não se comporta com amor, reclama de falta de tempo, sem saber como administrar o seu próprio tempo.
E a nova (de novo) onda de ficar observando o que pessoas estranhas fazem dentro de uma casa fechada. Incrível, e como consequência esquecem de olhar para dentro das suas próprias casas. Para os próprios filhos, para a própria vida.
Em busca de novos resultados, fico admirada como os conceitos e valores se desvirtuam e se perdem, e como resultado as pessoas olham a vida como o que tem em suas mentes, com os pensamentos que vivem nelas.. a imparcialidade, o respeito, tolerância e paciência, existem sim, em um bom dicionário, desconhecido pela grande maioria.
Buscando a paz interna neste mundo complexo, descubro que só olhando para mim, que vou encontrar o tão sonhado mundo dos anelos, e a força que é tão necessária para se viver, neste mundo material, onde o essencial geralmente é esquecido, pelo compromisso que se tem amanhã, ou depois.
Todos vivem como se tudo fosse para sempre, como se tudo fosse eterno, mas a vida nos mostra que nao é. Por mais eterno que pareça ser, talvez o amanhã não exista mais. Talvez a palavra que foi dita, volte para si mesmo como uma bala perdida, ou as palavras não foram ditas, escoadas pelo vento, com a sutil vontade de ser ouvida, o qual quem sabe, nunca mais recebida por quem deve recebe-la.
E assim, passasse horas, dias, meses e anos, e quando nos damos conta, lá se foi mais um ano, e como é de praxe no natal se perguntam, o que devo fazer no ano que vem? E lá vem o mundo materialmente concorrido, lhe esquecer do essencial: a vida, o afeto, o amor. As pessoas.
